sexta-feira, 6 de março de 2020

Poema do Leitor

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Eclipse
Quando o nodo orbital dos nossos corações se fez presente, senti que estava coberto 
Na penumbra da paixão, apaguei-me para que se fizesse presente 
Alinhei-me à tua vida para que juntos fôssemos unidade 
Questionei me sobre a veracidade do calor naquele momento 
Constantes batalhas inconstantes travei para permanecer em tua órbita mental
Transmutei-me em tua sombra a fim de completar o ciclo total
Horas severas permaneci em guarda em face dos demasiados observadores
Não obstante minha dependência por ti, os minutos se passaram
As trevas acolhedoras foram realocadas, somente a irradiação lunar restou
Indicando a proximidade do novo amanhã 
Ciclo findado, permaneces, portanto, nas altitudes inconcebíveis 
Tu, meu amor, és, agora, do páramo meu ciclo raro
Meu perseguidor ambulante entre as lápides de palavras ceifadas pelo tempo

Matheus Henrique

Mulher 
A mulher que nasceu no ventre da desigualdade
Hoje clama por igualmente
A mulher que nasceu na raiz do preconceito
Hoje clama por direito
A mulher violentada 
Clama por justiça
A mulher "fragilizada"
Hoje é capacitada
A mulher manipulada
Hoje é doutorada
A mulher rejeitada 
Hoje é amada
A mulher tudo pode 
Só não pode lidar com o machismo que escraviza sua força

Marlon Silva

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