terça-feira, 21 de julho de 2020

Ela vai de um extremo ao outro

 Ela vai de um extremo ao outro / Keiliane DL - Poeta Ambulante

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sábado, 11 de julho de 2020

O Sucumbir de Uma Rosa

Ao murchar de uma rosa
nascem outras mil
mas como aquela
ninguém nunca mais viu
Uma rosa tão triste
que a tristeza a consumiu
fazendo cair suas pétalas
em um lugar tão vil
e apagada pelas pegadas do tempo
muitos dizem que ela nem se quer existiu

Wilane Henrique

O Sucumbir de uma Rosa / Wilane Henrique - Poeta Ambulante

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quinta-feira, 9 de julho de 2020

Alphonsus de Guimaraens

Hoje iremos divulgar um dos poemas Alphonsus de Guimaraens um pseudônimo de Afonso Henrique da Costa Guimarães, um grande escritor brasileiro.

Afonso Henrique da Costa Guimarães


Ismália

Quando Ismália enlouqueceu,
Pôs-se na torre a sonhar...
Viu uma lua no céu,
Viu outra lua no mar.

No sonho em que se perdeu,
Banhou-se toda em luar...
Queria subir ao céu,
Queria descer ao mar...

E, no desvario seu,
Na torre pôs-se a cantar...
Estava perto do céu,
Estava longe do mar...

E como um anjo pendeu
As asas para voar...
Queria a lua do céu,
Queria a lua do mar...

As asas que Deus lhe deu
Ruflaram de par em par...
Sua alma subiu ao céu,

terça-feira, 7 de julho de 2020

O Ciclo das Rochas

Sobre rochas expostas de uma montanha
O intemperismo age e também a erosão
Do que se transforma, do que se ganha;
Tudo é transportado para uma depressão

Os sedimentos no chão que os compacta
Outrora uma rocha, enorme como andares...
Agora consolidada, não permanece intacta
Forma as rochas sedimentares

Porém essas rochas podem ser expostas
Ou metaformizar com os aumentos de temperatura pressão
Surge então, as rochas metamórficas
Que talvez um dia sofra ascensão

Mas se sofrer refusão, irá ascender
Derramar, como lavas de um vulcão
Talvez no interior permanecer
Resfriar,
E uma rocha plutônica originar
Poderá sofrer soerguimento e exposição
Participar de um novo processo de erosão

Eu quero dizer para quem eu possa
Este é o ciclo das rochas.

Gabriel Egidio do Carmo


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sábado, 4 de julho de 2020

Te Esqueci

Tu, que me assombras em pensamento 
Como espectro da imaginação 
Esqueço-te, quando lembro, 
De um dia ter-te em mim,
For-te tu, um dia, argúcia em sentimento, 
Contanto, agora, lembro-me que, 
em pensamento, já te esqueci.

Tu és vexame alucinatório, 
Lembro-me, quando, em outrora
Tu, em mim, for-tes quase tudo,
Mas, no quase tudo ficou, 
De alucinação com tempo cessa, 
O que não cessa, é  quando penso
 "Mas será que nunca deixo
De lembrar que te esqueci?"
        
J. Sousa

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Ig: j.sousa_misterio_

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quinta-feira, 2 de julho de 2020

Canção da guerra

Raios, trovões e tempestades
Precursores das grandes verdades
Sinfonia que paraliza as cidades
Liberta aqueles atras das grades

Perdição do forte
Dos justos o norte
Dos eruditos alforge
Para os covardes, a morte

Soam as trombetas no céu
Liberte os cães de guerra
Rasgue deliberadamente o véu
Purifique a terra

Reuna seus guerreiros,
Seus melhores arqueiros,
Consagre cavaleiros.
A guerra está para começar

João Pedro B. Prado


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